sábado, 12 de novembro de 2011

Pepsi-Cola com biscoito Mabel


Com a crise das economias desenvolvidas, mas saturadas com as peraltices do hot money, as empresas com liquidez e escala procuram as economias emergentes para despejar seus dólares.

Na tarde de ontem, a PepsiCo, que dentre outras coisas fabrica a Pepsi-Cola, ,anunciou a compra da Mabel, uma das cinco maiores fabricantes de biscoitos do Brasil, com faturamento líquido na casa dos R$ 800 milhões ao ano.

“Vamos crescer de forma significativa no segmento de biscoitos no Brasil”, declarou, em Goiânia, Olivier Weber, presidente da Pepsico nas Américas do Sul, Central e Caribe.

Calculam os brokers, que o valor do cheque recebido por Sandro Mabel, deputado federal pelo PR de Goiás, e presidente da Mabel, foi entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.

Como sempre, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) precisa aprovar a venda, mas, o órgão tem sido um mero ratificador de cartelização, que nestes tempos do capitalismo globalizado, tem um nome mais sofisticado: sinergia de mercado.

Portanto, parafraseando a senadora Marta Suplicy (PT-SP), relaxe e tome uma Pepsi com biscoitos Mabel: está tudo em casa agora.


Datafolha publica primeira pesquisa sobre o plebiscito


O Datafolha, em parceria com a TV Liberal e TV Tapajós, publicou na noite de ontem, 11, a primeira pesquisa sobre a divisão do Pará.

Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Carajás?



Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Tapajós?


Explica o Datafolha, que a diferença, no caso do Carajás, 99% e no caso do Tapajós, 101%, se dá em virtude do arredondamento dos percentuais.

O Datafolha também dividiu a pesquisa por região. À pergunta: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Carajás?”.Veja abaixo os percentuais por cada uma das três áreas:


Da mesma forma, os percentuais obtidos, nas respectivas áreas, quando se faz a pergunta, “Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Tapajós?”, são os abaixo:


A pesquisa, registrada no TSE sob o número  46041/2011, ouviu 880 eleitores e foi realizada entre 7 e 10 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Esta primeira pesquisa ainda não reflete o horário eleitoral gratuito que iniciou ontem, 11.




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

'Nem', chefe do tráfico no Rio: do luxo na favela para a prisão



Nem, 35 anos, que vivia como um rei na maior favela do Rio, comandava 200 pessoas em uma poderosa rede de narcotráfico e chegou a simular sua morte para escapar da polícia, foi preso e levado nesta quinta-feira à prisão de segurança máxima Bangu.
Antônio Francisco Bonfim Lopes, apelidado de "Nem", dirigiu durante 10 anos o tráfico na Rocinha, a favela mais populosa do Brasil e uma das maiores da América Latina, com mais de 120.000 habitantes.
Em sua casa com salão de festas, academia e terraço com vista para o mar, Nem ganhava cerca de 3 milhões de reais por mês pela venda de maconha, cocaína e crack - o qual refinava em laboratórios clandestinos na favela - e ecstasy, a única droga que consumia, segundo afirmaram policiais não identificados à imprensa local.
Ex-funcionário modelo de uma empresa de telecomunicações, entrou no crime organizado casualmente, depois de ter pedido dinheiro emprestado a um ex-chefe do narcotráfico da Rocinha para pagar os gastos hospitalares de um de seus filhos, disse à AFP William de Oliveira, presidente do Movimento Popular de Favelas e morador da Rocinha por toda a vida.
Para pagar suas dívidas, começou a traficar e logo se tornou chefe da facção "Amigo dos Amigos" (ADA), que controla a Rocinha, informou Oliveira.
"Era trabalhador (...). Não era uma má pessoa. Espero que possa pagar por seus crimes e retornar como cidadão à favela para ficar com sua família", afirmou esse ex-vizinho do líder criminoso.
Nem, que enfrenta nove mandados de prisão por narcotráfico, homicídio e lavagem de dinheiro, nunca tinha sido preso. Foi preso na madrugada desta quinta-feira pela polícia quando fugia da Rocinha escondido no porta-malas de um automóvel, diante de uma iminente operação policial para a retomada da favela.
"Ele tem a palavra final em tudo o que acontece dentro das comunidades, oferecendo uma imagem de benfeitor e escondendo os rastros de sangue e terror", afirmou a polícia em sua ordem de busca.
Em janeiro de 2010, tentou forjar sua própria morte para escapar da Justiça, encarregando seu enterro e pagando um médico para que fizesse uma certidão de óbito falsa.
Em agosto do mesmo ano, fugiu de um baile na favela perseguido pela polícia, e invadiu com seus cúmplices do Hotel Intercontinental de São Conrado, onde fez 35 reféns até que conseguiu escapar.
Nem é suspeito também do assassinato de duas mulheres de 20 e 25 anos que entraram na Rocinha em maio de 2010 e desapareceram. Segundo o delegado da divisão de homicídios do Rio, Felipe Ettore, as duas foram condenadas à morte pelo "tribunal do tráfico" dirigido por Nem, pelo desvio de uma carga de haxixe com valor estimado de 30.000 reais.
No domingo passado, frente à iminente ocupação policial da favela, Nem ofereceu uma grande festa de despedida, durante a qual chorou por seu futuro e misturou uísque com ecstasy, o que provocou uma convulsão e teve de ser atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rocinha. Temeroso de ser preso no local, fugiu com o frasco de soro ainda no braço, segundo a polícia.
Nem, um homem alto e magro, "tem sete filhos, dois deles adotados, de três mulheres diferentes, e disse que quando sair da prisão voltará a ter uma vida normal", afirmou nesta quinta-feira o delegado da Polícia Federal do Rio, Victor Poubel.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Modéstia à parte!!!


UNE: notas frias, restaurantes de luxo e bebidas importadas


No passado está o notável idealismo da União Nacional dos Estudantes (UNE), quando enfrentou a ditadura de Vargas e se bateu contra o regime militar, época em que teve a sua sede, no Rio de Janeiro, incendiada.

Hoje a UNE, para assalariar-se com ordenados governamentais, corteja quem estiver de plantão no Palácio: em dezembro de 2010 recebeu do ex-presidente Lula um cheque de R$ 30 milhões para reerguer a sede, embora, até o momento, não tenha posto a mão em um grama de massa.

Virou também empresa de publicidade: recebe verbas da administração direta e indireta, para “divulgar programas dos Ministérios da Educação, da Saúde, da Cultura e da Igualdade Racial” e, de quebra, nas mesmas fontes, capta recursos para realizar “caravanas da cidadania, realizar jogos estudantis e ciclos de debates.”.


Desde 1995, segundo o site “Contas Abertas”, a UNE espremeu das tetas governamentais R$ 44 milhões, fora os R$ 30 milhões repassados por Lula.
Como a UNE toma o leite premido está sendo motivo de auditagem pelos órgãos de contas: o Ministério Público Federal identificou, nas despesas da entidade, “notas frias e gastos com restaurantes de luxo e bebidas importadas”.

A garimpagem das peripécias fez a Procuradoria-Geral do Ministério da Fazenda cobrar providências da UNE para regularizar suas prestações de contas e, como esta não se conseguiu justificar, foi lançada no Cadastro Informativo de Crédito não Quitados do Setor Público Federal, o CADIN.

A UNE reage às denúncias alegando que tudo não passa de armação da “grande mídia”, o que não é uma exceção de defesa, pois o MPF e o CADIN não são órgãos da “grande mídia”. Além do mais, o movimento estudantil não se deve atrelar ao governo, seja ele de esquerda, direita, ou centro.

Parece que naquele ditado do Sérgio Porto, “de que tínhamos que restaurar a moralidade ou nos locupletarmos todos”, a segunda opção está tomando conta da República.




Pará: Professores estaduais decidem não acatar a sentença judicial e mantêm a greve


É temerária, todavia corajosa, a decisão dos professores estaduais em manter o movimento grevista, em desatenção à sentença lavrada pelo juiz Lisboa.

É fato que tanto o Poder Executivo quando o Judiciário, ao irem aos extremos da mesa, emparedaram o movimento, não deixando rota de fuga. Não é bom negociador aquele que não arreda um tostão do seu preço: pode perder a venda e o freguês.

A máxima pesa mais em valia quando em uma das pontas há um movimento classista, cujas lideranças não podem, e nem devem, sair da liça com menos do que nela entraram: não obter alguma medida daquilo que foi reivindicado, tem saldo negativo para o querelante.

Diante da intransigência do governo e do preço auferido pela Justiça, os professores estaduais resolveram pagar para ver até onde vai a mora do impasse.

Nesta briga de mar e rochedo, o corpo discente é o marisco.

http://pjpontes.blogspot.com/2011/11/justica-estadual-determina-que-100dos.html

Essa é muito boa!!!!!

Eu tomo um remédio para controlar a pressão. 
Cada dia que vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.
Controlar a pressão é mole. 
Quero ver é controlar o preção.
Tô sofrendo de preção alto. 

O médico mandou cortar o sal.
Comecei cortando o médico, já que a consulta era salgada demais.
Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrênico. Sério!
Não sei mais o que é real.
Principalmente, quando abro a carteira ou pego extrato no banco..
Não tem mais um Real.

Sem falar na minha esclerose precoce.
Comecei a esquecer as coisas:
Sabe aquele carro? Esquece!
Aquela viagem? Esquece!
Tudo o que o presidente prometeu? Esquece!

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: - nas últimas.
Bem, e o que dizer do carioca?
Já nem liga mais pra bala perdida...
Entra por um ouvido e sai pelo outro.

Faz diferença...

"A diferença entre o Brasil e a República Checa é que a República Checa tem o governo em Praga e o Brasil tem essa praga no governo"


Luiz Fernando Veríssimo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Comissão enviará relatório com sugestões para melhoria de ferry


O deputado Jota Pinto (PR) disse que em breve a Assembleia Legislativa, através de sua comissão temática de Obras e Serviços Públicos, enviará um relatório de sugestões às autoridades competentes, para que sejam melhorados os serviços de ferry boat para a Baixada Maranhense.

O relatório é resultado de uma audiência pública realizada na Assembleia, a pedido do deputado Neto Evangelista (PSDB), quando foram discutidos os vários problemas impostos aos usuários destes serviços, como, por exemplo, a falta de adequações a portadores de necessidades e principalmente idosos e adultos.

Já estamos pedindo para o deputado Raimundo Louro [PR], que é presidente da Comissão de Obras, para que possa já na próxima semana entregue esse relatório, para que seja encaminhado para o Ministério Público e autoridades competentes e assim as empresas possam se adequar conforme aquilo que foi discutido na audiência. 

O importante é oferecer um serviço de melhor qualidade ao povo da Baixada Maranhense”, disse Jota Pinto, presidente da Frente em Defesa da Baixada e Litoral Norte Maranhense.

Outro assunto pertinente à Frente e também tratado pelo parlamentar em seu discurso foi uma espécie de alerta e ao mesmo tempo um apelo ao governo do Estado, para que priorize a recuperação das MA’s 014 e 106, que cortam a Baixada Maranhense. Segundo o parlamentar, o período chuvoso na área se aproxima e se rapidamente as obras não forem realizadas, vários transtornos poderão ocorrer.

“Queremos pedir que haja uma agilidade para que se inicie essa obra. Já iniciaram as chuvas, e as reclamações que nos chegam são grandes. Portanto, em nome da Frente Parlamentar da Baixada vamos fazer um documento ao secretário Max [Barros, Infraestrutura], e ele já nos colocou que está já no processo de licitação, para que essa obra saia o mais rápido possível. 

Tanto ela, quanto a 106 e outras obras importantes que foram discutidas nas quatro audiências realizadas pela Assembleia”, finalizou Jota Pinto.

Fonte: Jornal Pequeno

Maranhão é o lugar do país onde menos se separa


Uma ideia que vem do México provoca polêmica: é o casamento com prazo determinado. Mínimo, dois anos. Parece estranho, mas é o que um projeto de lei propõe: ao casar, os noivos já definem por quanto tempo. Será que funciona? Foi o que mostrou a edição desse domingo (6) do Fantástico, da Rede Globo.
Paixões ardentes, beijos arrancados à força. Claro que a gente não acha que os mexicanos vivem num dramalhão. Mas na Cidade do México, a taxa de divórcios é de 50%. Metade dos casais rompe antes que a morte os separe.
Por isso um grupo de deputados apresentou uma proposta: instituir na cidade o casamento com prazo determinado. Tempo mínimo: dois anos. Acabou o prazo, o contrato de matrimônio perde a validade. O casal renova se quiser. Se não, a separação é automática, sem cerimônias. 
Para quem acha que a ideia dos mexicanos acabaria com o romantismo, com o sonho de felicidade eterna, os autores do projeto dizem que haverá a opção ''para sempre'', o contrato de casório com validade eterna. Agora, será que um projeto como esse funcionaria no Brasil?
No Brasil, de cada cinco casamentos, um é desfeito. Os gaúchos, parece, resolveram nem mais casar. O Rio Grande do Sul é o estado onde se celebram menos casamentos por habitante: 4,4 casamentos a cada mil habitantes. No Acre, a chama continua acesa. É o estado onde mais se juntam os trapinhos: 11,2 casamentos a cada mil habitantes. 
No Maranhão, na alegria ou na tristeza, o casamento dura. É o lugar onde menos se separa: 0,4 divórcios a cada mil habitantes. E onde os casais mais tiram a aliança é na capital do Brasil, campeã de separações. São 2,6 divórcios a cada mil habitantes no Distrito Federal.
No Brasil, a maior parte dos divórcios acontece entre casais que disseram sim há mais de 25 anos. Mas, no altar dos famosos, o prazo mínimo de casamento proposto pelos deputados mexicanos - dois anos - parece uma eternidade. 
Alexandre Pato e Stephany Brito ficaram casados nove meses; Jennifer Lopez e Cris Judd, oito meses; Patricia de Sabrit e Fábio Júnior; quatro meses; Lisa Presley e Nicolas Cage, 3 meses; Ronaldo Fenômeno e Daniela Cicarelli; nem três meses, 86 dias; e a Britney Spears se casou em Las Vegas com um amigo de infância, mas o casamento durou só 55 horas.


domingo, 6 de novembro de 2011

E agora, José?


FIRJAN: municípios do Norte têm 20 anos de atraso em relação aos do Sudeste


A Federação das industrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou, ontem, 05, uma pesquisa que mediu a qualidade de vida nas diferentes regiões e cidades do Brasil. O trabalho de campo foi feito entre 2008 e 2009. A pesquisa fez estudo comparativo com 2006.

O relatório aponta que as "diferenças entre as cidades mais pobres e as mais ricas do país está diminuindo", mas, traz um dado que, para nós nortistas, não é alvissareiro: "os municípios do Norte ainda têm 20 anos de atraso em relação aos do Sudeste.".

Constatou-se que o melhor município do país em qualidade de vida é Barueri, na Grande São Paulo, onde estão 14 dos 15 melhores municípios do Brasil. 

O único na lista dos 15 melhores, fora de São Paulo, é Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. 

O município com a pior qualidade de vida é São Félix das Balsas, no Maranhão.

A pesquisa detectou que a região Centro-oeste se consolida como um "grande novo Sudeste".
Relata, ainda, que a continuar o atual ritmo de investimentos, somente "em 2037 os municípios do país garantirão à população atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e maior inserção no mercado formal de trabalho.".

Todos os 5.564 municípios brasileiros foram analisados no levantamento da Firjan.




Justiça determina o fim da greve dos professores no Pará


O juiz Elder Lisboa Ferreira da Costa, titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital, decretou, no final da manhã de ontem, a volta imediata dos professores estaduais às salas de aula. 

Na sentença, o magistrado determinou ainda que o governo do Estado não realize o desconto dos dias parados e que deve que pagar o piso nacional, no valor de R$ 1.187,00, aos professores da rede estadual até o final de 2012.

Foi estabelecida uma multa de R$ 25 mil para cada dia parado, caso haja descumprimento da sentença. A multa deverá ser paga pela presidência do Sindicato dos Professores em Educação Pública do Pará (Sintepp). 
Os professores decidirão em assembleia, na próxima segunda-feira (7), se encerram ou continuam com a paralisação que já passa de 40 dias.

Continue lendo essa patifaria no Diário doPará