quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Greve já atinge 370 mil servidores públicos federais

Iniciadas em julho, as paralisações dos servidores federais incrementaram em agosto e, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), a greve já atinge a Polícia Federal, o Incra, a Anvisa, o Arquivo Nacional, a Receita Federal, os ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça e mais dez agências reguladoras. 
  
Ideli Salvatti: não é prioridade
 
Sem saber ao certo como lidar com o movimento sem borrar o pretérito do lulo-petismo, a presidente Dilma navega nas brechas que encontra para debelar o movimento sob a batuta de frases soltas a ermo, por membros do governo: a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti declarou que “a greve não é prioridade para o governo”. 

Deveria ser, pois é insosso ao contribuinte pagar 370 mil servidores federais sem que eles estejam prestando os serviços para os quais foram contratados, mormente depois que se percebe que a maioria dos grevistas fazem parte da elite salarial do funcionalismo federal: não é possível afirmar que um salário de R$ 10 mil seja pouco. 

Governo começou a negociar ontem
 
Depois de quase dois meses, ontem pela manhã (14) a greve passou a ser “prioridade” para o governo: após uma reunião com a presidente Dilma, os órgãos que sofrem o movimento começam a receber os comandos para “conversar”.

Ensino médio, a pior avaliação do Brasil é a do Pará

Mais um triste ranking liderado pelo Pará. A nota do ensino médio caiu de 3,1 em 2009 para 2,8 em 2011. É o que revelam os dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), divulgados hoje pelo MEC. A pior avaliação em todo o País é a da educação no Pará.
                    
A falta de um padrão mínimo de qualidade, problemas de infraestrutura, formação de professores e a falta de investimentos são possíveis causas do baixo desempenho. Muitos jovens que entram atrasados no ensino médio precisam estudar no período noturno e dividir a atenção entre escola e trabalho. O aluno precisa estar muito motivado e a escola tem que ser atrativa, para a permanência por mais de quatro horas diárias com bom rendimento.