quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Máquina roubada no Rio de Janeiro é encontrada na capital Maranhense


Uma máquina roubada em junho deste ano, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, apareceu, misteriosamente, no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís. O fato chegou ao conhecimento da imprensa na tarde desta quarta-feira (24).
De acordo com as primeiras informações, obtidas pelo repórter Marcial Lima, da rádioMirante AM, a máquina, que pesa, aproximadamente, 25 toneladas, foi apreendida no aeroporto de São Luís após investigações da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) em parceria com a Polícia Civil do Rio de Janeiro.
O curioso é que a polícia ainda não sabe como a máquina veio parar em São Luís e quem a trouxe. Tanto a Seic quanto a Polícia Civil do Rio de Janeiro deverão iniciar as investigações para solucionar este mistério.
O mistério envolvento esta máquina é tão grande, que a polícia ainda nem sabe como foi exatamente o roubo no aeroporto carioca.
Fonte: Radio Mirante

Comandante do 12º BPM afasta cinco PMs das ruas de Niterói por determinação de juíza assassinada


RIO - O comandante do 12º BPM (Niterói), tenente-coronel Paulo Henrique de Moraes, afastou do patrulhamento nas ruas cinco policiais citados em processos na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde atuava a juíza Patrícia Acioli, executada com 21 tiros no último dia 11, quando chegava em casa, em Niterói. Os PMs estavam lotados no batalhão de São Gonçalo antes de serem transferidos para o de Niterói. 

Segundo Paulo Henrique, o afastamento tem como base uma decisão tomada pela juíza Patrícia Acioli.

Um tenente-coronel, acusado de ser mandante de um assassinato, deve comparecer no próximo dia 30 a uma audiência em que duas testemunhas de defesa vão prestar depoimento. De acordo com o advogado do PM, Wallace Martins, ele está sendo acusado porque a vítima seria um dos responsáveis pelo atentado sofrido pelo oficial em maio de 2009. O policial chegou a ser preso por ordem de Patrícia Acioli, mas hoje está no Departamento Geral de Pessoal da PM.

- Concluíram que o oficial seria o mandante do assassinato porque a vítima havia feito uma emboscada contra ele. Dez testemunhas já prestaram depoimento a favor do meu cliente nesse processo - disse o advogado.
E as investigações para encontrar os culpados pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli continuam. Na quarta-feira, cinco pessoas foram presas num escritório de apuração do bicheiro Luís Anderson de Azeredo Coutinho, em São Gonçalo , a menos de um quilômetro do 7º BPM (Alcântara). Policiais da 75ª DP (Rio do Ouro), que fizeram a operação, disseram que Anderson é suspeito da morte de juíza Patrícia Acioli, em Niterói. Os agentes chegaram ao endereço - na Avenida Nilo Peçanha, no bairro Estrela do Norte - após invetigarem as atividades do contraventor.

Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal em 2009, durante uma operação para desarticular uma quadrilha de bicheiros e policiais militares, flagraram Anderson dizendo que uma bomba ia "explodir em São Gonçalo". Em outro trecho, o contraventor diz que "a pessoa que bate o martelo vai chorar lágrimas de sangue". Segundo o delegado Julio César Mulatinho Neto, titular da 75ª DP, há dois mandados de prisão contra o bicheiro, que está foragido.

Em uma operação no ano passado batizada de "Alvará", policiais federais da Delegacia Regional da Polícia Federal em Niterói, identificaram o presidente da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, conhecido como Moisés, como o administrador de pontos de bicho e de controlar as máquinas caça-níqueis em Niterói e São Gonçalo. Moisés acabou preso. O bicheiro Anderson também é investigado pelos policiais civis da Divisão de Homicídios (DH), suspeito de integrar uma milícia que controla o transporte clandestino no município. O processo seria julgado por Patrícia Acioli.

Jurados não se sentem intimidados
O assassinato da juíza Patrícia Acioli não intimidou o corpo de jurados da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, que decidiu continuar atuando nos julgamentos da comarca. Após assumir os processos que estão para ser julgados, o juiz Fábio Uchoa, do 1º Tribunal do Júri, fez uma reunião com representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos jurados. Ele queria saber se o júri continuaria imparcial. Todos disseram que, apesar de consternados com a morte da juíza, não se sentiam intimidados.

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- A primeira impressão que se tem do assassinato da juíza Patrícia Acioli é que o crime foi cometido com o objetivo de atemorizar os órgãos públicos. No entanto, o que se percebe é que o efeito foi outro. A sociedade se conscientizou de que algo precisa ser feito - contou o promotor Horácio Fonseca, um dos cinco da força-tarefa criada para agilizar os processos da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo.

O advogado Técio Lins e Silva, contratado pela família da juíza, disse ao site G1, nesta quarta-feira, que o inquérito que apura a morte da magistrada deve ser concluído nas próximas semanas. De acordo com Técio, em conversa com autoridades policiais, elas garantiram que não haverá necessidade de prorrogação do prazo para a investigação:

- O inquérito deve ser concluído dentro desses 30 dias previstos pela lei. A polícia está prestes a apresentar resultados definitivos deste caso.

O advogado recebeu nesta quarta-feira o processo administrativo de 2009, que estava arquivado no Tribunal de Justiça do Rio, onde, segundo ele, constam ofícios enviados pela juíza com pedidos de segurança e registros de ameaças recebidas pelo Disque-Denúncia. Técio falou ainda que não teve tempo de analisar a documentação.

Com o assassinato de Patrícia, o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, transferiu o promotor Paulo Roberto Cunha Júnior, que atuava com a magistrada. Ele agora fará parte do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco).

A transferência do promotor foi noticiada na terça-feira por Ancelmo Gois em sua coluna no GLOBO. Além de Paulo Roberto, segundo Cláudio Lopes, pelo menos outros cinco promotores de Justiça estão hoje sob proteção no Rio. De acordo com o procurador, eles foram ameaçados ou cuidam de casos considerados de alto risco.


Fonte: G1.com