Um relatório da Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) sugere que a TIM “derruba de forma proposital” as chamadas
feitas no “Plano Infinity”, pelo qual o usuário fala de forma ilimitada
com outro que tenha o mesmo plano, pagando um valor fixo por ligação e
não pelo tempo da conexão.
A Anatel chegou a
essa conclusão ao observar que “a taxa de desligamento do Infinity é
quatro vezes superior à de outros planos e 17,6 vezes superiores à meta
estabelecida pela Anatel”.
TIM lucraria com as interrupções
Cita
o relatório que somente no dia 8.03.2012 os desligamentos “provocados”
pela TIM no “Infinity” (o que obriga o usuário a fazer nova ligação e
nova cobrança unitária), teriam rendido à empresa R$ 4,327 milhões.
Se
tomarmos esse valor como média (o que pode não corresponder ao fato)
teríamos que a TIM teria faturado em 30 dias R$ 129,8 milhões derrubando
as ligações do “Plano Infinity”. A conclusão seria paradoxal: o negócio
da TIM com o “Infinity” não seria a conexão e sim a desconexão.
Empresa nega
A TIM nega a “prática criminosa”, alegando que o relatório foi baseado em "falhas técnicas e conclusões equivocadas".
A
Anatel abriu um procedimento administrativo para apurar a suposta
irregularidade e, com base no relatório, o Ministério Público do Paraná
pediu à Justiça a suspensão das vendas da TIM no Estado.
A Assembleia Legislativa do Paraná também declarou que irá pleitear à Câmara Federal a cassação da concessão da TIM.
Eu
sempre digo que enquanto o Parquet, tanto federal como estadual, só têm
olhos para os políticos (o que é louvável) transações muito mais
tenebrosas são feitas lesando a nação em valores exponencialmente mais
vultosos.
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