quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Campinas-SP: em dois anos três prefeitos


A cidade de Campinas, na borda da zona metropolitana de São Paulo, vive um momento inusitado para um dos municípios mais ricos do Brasil.

No início do ano, na esteira de denúncias de corrupção, foi preso o então prefeito Hélio Santos (PDT) e sua esposa Rosely Nassim, sua chefe de gabinete.

Desde então o Ministério Público Estadual investiga irregularidades na prefeitura, retroagindo ao ano de 2005.

Esta semana o MPE concluiu um relatório que indicia “um grupo criminoso que funcionava dentro da Prefeitura de Campinas, que cobrava propina para liberar empreendimentos imobiliários e taxas de até 20%, das empresas que venciam licitações na cidade”.

O relatório do MPE calcula que, “em seis anos, pelo menos R$ 660 milhões foram desviados da prefeitura.”.

Neste interim, a Câmara Municipal de Campinas cassou o prefeito Hélio Santos, assumindo o vice-prefeito Demétrio Villagra (PT), que também, à época, foi preso como integrante do mesmo esquema do prefeito e esposa.

Na semana passada, a Câmara Municipal partiu para cima de Villagra e o afastou, na esteira de uma CPI instalada para investigar os contratos do governo, assumindo o presidente da Câmara, Pedro Serafim (PDT).

Pedro Serafim que se cuide, ou seus pares, também, assinam-lhe as contas.


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